domingo, 27 de janeiro de 2013

Jornalismo "Compartilhando SBT": Número excessivo de pessoas contribui para tragédia em boate

 

De acordo com o Comandante do Corpo de Bombeiros, Guido de Mello, a casa noturna, Kiss, havia recebido uma notificação, no final do ano, de que precisava renovar o seu alvará de funcionamento. Ele afirma que, na época, foi feita uma inspeção no local que concluiu que a casa tinha um plano de fuga para emergências. Essa informação é contrariada pelos sobreviventes do incêndio, que garantem que não havia porta de saída ou qualquer iluminação que auxiliasse na evacuação do lugar. A falta de informação emergencial teria sido o motivo pelo qual muitos jovens presentes tivessem tentado fugir pelos banheiro e acabassem falecendo.

O comandante ainda afirma que os mecanismos de segurança da boate tinham vazão para até mil pessoas, mas estima-se que havia, em média, 2 mil presentes na festa. Isso, segundo ele, foi um fator decisivo para a morte das vítimas. Além disso, Guido atribui a tragédia ao show de pirotecnia, que é proibido por lei dentro das casas noturnas. Cerca de 90% dos mortos foram asfixiados pela fumaça tóxica e encontrados agonizando na porta do estabelecimento.

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