SBT não valoriza o seu acervo de novelas!

Jogadas às traças! É assim que parece estar o acervo das grandes novelas brasileiras produzidas pelo SBT na década de 90. Apesar da emissora ter tido grande êxito no passado com estas novelas, parece que a emissora não ousa arriscar a reprisá-las em sua “Sessão da Tarde”, que está tomada por textos mexicanos que se tornam insignificantes diante de sucessos como “Os Ossos do Barão”, “Sangue do Meu Sangue” e “Razão de Viver”, dentre outras.


A situação aqui não é criticar os textos mexicanos, mas tentar entender o porquê da emissora reprisar novelas que foram fracassos de audiência e desprezar uma das obras mais rica e que cravava 17 pontos de audiência em sua primeira exibição, número alto para o perfil do SBT, que é “Os Ossos do Barão”?
A novela além de contar com o texto do grande Jorge Andrade, traz um elenco estelar que hoje faz grande sucesso na Globo, dentre eles Ana Paulo Arósio, Juca de Oliveira e Dalton Vigh.


A atitude da emissora demonstra que seus dirigentes desconhecem a história da teledramaturgia da própria emissora, fazendo seleções erradas e vivendo no comodismo de achar que 5 pontos no ibope, que estas novelas dão, são suficientes para manter o público ligado no SBT a longo prazo.
É hora dos diretores aproveitar as chances que aparecem, ter percepção do que o público quer, por exemplo, muitos estão sentindo a falta de Ana Paula Arósio no vídeo: esta não seria uma ótima oportunidade de reprisar “Os Ossos do Barão” que tem a atriz como protagonista?


É lamentável que o SBT viva começando e recomeçando em sua dramaturgia! Está na hora da emissora abrir o seu arquivo, principalmente o da década de 90 e apresentar ao público o melhor momento que a emissora teve em teledramaturgia. Aguardamos para rever: Éramos Seis, Dona Anja, Colégio Brasil, Sangue do Meu Sangue, Razão de Viver, pois se a meta é cinco pontos, a qualidade destas novelas supera qualquer expectativa.