quinta-feira, 23 de maio de 2013

CRÍTICA: Programação do SBT se transformou em peça de museu



No meio de todo este tiroteio na Record e das diversas modificações que a Globo realizou nos últimos tempos, o SBT, graças ao "Carrossel" e meio que fingindo de morto, soube tirar proveito da situação e melhorar a sua posição na audiência. Se ainda está longe de ser qualquer maravilha, pelo menos se colocou na briga em condições mais interessantes.

Só que é preciso saber o que realmente pensa a sua direção. Daniela Beyruti, quando assumiu o comando dos trabalhos e muito provavelmente levada pelo canto da sereia, realizou tentativas para transformar o SBT em uma nova MTV. MTV que hoje está na situação que todos sabemos. Evidente que não deu certo, mas o curioso foi a guinada de 180 graus. Se em nada se modernizou, o desejo de investir cada vez mais no antigo foi amplificado.

A impressão, aqui do lado de fora, é que nas frequentes reuniões do seu "comitê artístico", toda conversa ou discussão deve girar em torno do que "agora nós vamos desenterrar do arquivo?".

O SBT, aos poucos, se transformou num perfeito museu. Está com uma imagem de coisa velha no ar. Alguém, por acaso, se atreve dizer qual foi verdadeiramente a sua grande novidade nos últimos anos? Mais complicado ainda é saber até quando o seu arquivo irá resistir.

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