Caso não saiba, a novela é um remake de "Cristal" (não é a "Cristal" brasileira, e sim uma obra homônima de 1985), mas não é bem assim... Para Delia Fiallo (autora da obra original), a adaptação é uma cópia mal feita e extensa de "O Privilégio de Amar" (que também é um remake de "Cristal"), e não agradou ao público mexicano, fazendo com que a novela se tornasse um fracasso.
Não se sabe se esse é o motivo real, para que o SBT engavetasse a trama, mas é certo que com isso, a emissora possa pensar um pouco mais ao tentar exibir a trama.
Confira a entrevista de Delia Fiallo para o "TVyNovelas":
Delia, o que você acha de Triunfo del Amor?
Assim como aconteceu na versão anterior, El Privilegio de Amar, deformaram a história. Para essa nova, me reuni com o produtor Salvador Mejía e ele me disse: 'Te dou minha palavra que vou fazer essa novela tal como foi escrita'. Mas é óbvio que não usou meus roteiros, e sim os de El Privilegio de Amar, e ainda usou a mesma adaptadora, Liliana Abud*, que agora está escrevendo uma versão pior.
E a atuação de Maite Perroni?
Pela sua estatura, nunca poderia ser uma modelo de passarela. Em Cristal escolhemos Jeannette Rodríguez, que era alta e tinha simpatia. Mas essa moça não combina com o personagem jamais.
Adela Noriega estava à altura do papel?
Tinha mais porte, mas o que uma modelo de passarela precisa não. Maite muito menos. A vejo e parece que estou vendo o mesmo personagem que fez em Cuidado con el Ángel. Tinha que ter mudado de penteado, fazer uns reflexos no cabelo. Mas a culpa não é dela, e sim de quem escolheu o elenco.
E o que acha de William Levy?
Como ator, me parece um conjunto magnífico de músculos e dentes. É um rapaz encantador, mas não vejo profundidade em sua atuação. É muito frívolo.
O bombeiro que colocaram foi o jogador Cuauhtémoc Blanco, que nem é ator...
Não, e além disso não há ninguém que possa se apaixonar por ele. O bombeiro da minha novela era um bom moço.
E o que você acha do nome María Desamparada?
É o mais ridículo e dramático que já ouvi.
E como você vê Victoria Ruffo?
É uma atriz realmente excelente, mas não para o papel. Ela jamais pode ser vista como uma desenhadora de modas, não passa elegância. Eu me baseei em Carolina Herrera, uma desenhadora venezuelana que tem muitíssima classe.
Assim como aconteceu na versão anterior, El Privilegio de Amar, deformaram a história. Para essa nova, me reuni com o produtor Salvador Mejía e ele me disse: 'Te dou minha palavra que vou fazer essa novela tal como foi escrita'. Mas é óbvio que não usou meus roteiros, e sim os de El Privilegio de Amar, e ainda usou a mesma adaptadora, Liliana Abud*, que agora está escrevendo uma versão pior.
E a atuação de Maite Perroni?
Pela sua estatura, nunca poderia ser uma modelo de passarela. Em Cristal escolhemos Jeannette Rodríguez, que era alta e tinha simpatia. Mas essa moça não combina com o personagem jamais.
Adela Noriega estava à altura do papel?
Tinha mais porte, mas o que uma modelo de passarela precisa não. Maite muito menos. A vejo e parece que estou vendo o mesmo personagem que fez em Cuidado con el Ángel. Tinha que ter mudado de penteado, fazer uns reflexos no cabelo. Mas a culpa não é dela, e sim de quem escolheu o elenco.
E o que acha de William Levy?
Como ator, me parece um conjunto magnífico de músculos e dentes. É um rapaz encantador, mas não vejo profundidade em sua atuação. É muito frívolo.
O bombeiro que colocaram foi o jogador Cuauhtémoc Blanco, que nem é ator...
Não, e além disso não há ninguém que possa se apaixonar por ele. O bombeiro da minha novela era um bom moço.
E o que você acha do nome María Desamparada?
É o mais ridículo e dramático que já ouvi.
E como você vê Victoria Ruffo?
É uma atriz realmente excelente, mas não para o papel. Ela jamais pode ser vista como uma desenhadora de modas, não passa elegância. Eu me baseei em Carolina Herrera, uma desenhadora venezuelana que tem muitíssima classe.
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