Certa vez o SBT lançou o reality “Solitários” onde quem comandava era o computador Val. Os participantes permaneciam trancafiados em cubículos, abriam uma portinhola para pegar a premiação e o telespectador percebia ser tudo muito mau feito. Parecia aquelas portas de estantes vendidas em promoção nas Casas Bahia. Astros não foi diferente. Em plena era digital, vemos o voto sendo feito através de uma alavanca que move um ponteirão mau fixado.
Como se não bastasse ver – novamente e novamente – um show de calouros, onde há apresentações de circo, músicos ( que desafinam mas não deixam de ser elogiados ) e mágicos agora há falta de atenção com a iluminação e com a qualidade dos móveis.
Salvaram-se as intervenções inteligentes e engraçadas de André Vasco e alguma participação dos jurados. Poucas, diga-se de passagem. Sorte nossa o programa ter versão reduzida. Produções assim mostram a atenção da rede com seu público, revelam a falta de interesse em exibir produtos bem acabados, onde tanto a pessoa mais simples como o telespectador mais chato podem assistir.
Quem conheceu a antiga rede Tupi viu, nos seus últimos meses de vida, programas com estes mesmos defeitos no cenário, o som era ruim e a iluminação precária, mas era uma rede falida, que seria fechada em breve. Não é o caso do SBT. É mais uma boa ideia que não está sendo bem trabalhada.
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