segunda-feira, 15 de julho de 2013

Tudo o que você precisa saber sobre “Chiquititas”

Reprodução / SBT
Finalmente chegou o dia mais esperado para todas as crianças do final da década de 1990. Em maio do ano passado, fomos inundados nas redes sociais pela galera de trinta anos dizendo que era um ultraje o SBT fazer um remake do imexível “Carrossel”, porém o tempo revelou uma verdadeira febre infantil. Não querendo perder esse público conquistado ao acaso, a emissora do Sílvio Santos foi atrás de outra novela infantil para um remake, e a escolhida foi “Chiquititas”. É, meu amigo, agora aquelas mesmas crianças que diziam não querer a sopa porque a bruxa estava maluca vão postar em seus perfis no Facebook sobre como essa nova versão é uma ofensa à memória da original. Mas vamos deixar a nostalgia de lado e descobrir tudo sobre a nova versão das órfãs mais queridas do país.
O SBT não tinha nada melhor para fazer que gravar exatamente igual a versão da minha infância?
Não é bem assim, essa nova versão de “Chiquititas” será bem diferente da exibida em 1997. Para começar, todo o elenco (menos a Mili, interpretada por Giovanna Grigio) teve sua idade diminuída, para se aproximar da idade das crianças de “Carrossel”. E também temos que levar em conta como as gerações são diferentes, as coisas andam bem mais precoces. De resto, a história é basicamente a mesma: existe o Orfanato Raio de Luz com diversas meninas, construído pelo ricaço José Ricardo (Roberto Frota) por um motivo misterioso que envolve uma das órfãs e sua filha debilitada.
Eu me recuso a ver a mesma coisa duas vezes, tenho mais o que fazer.
Mas não é a mesma coisa! Vários personagens e núcleos foram criados. Por exemplo tem o Café Boutique, uma doceria ultra requintada que também faz parte do império do José Ricardo. O estabelecimento começará a ser comandado por Júnior (Guilherme Boury), que voltou recentemente ao Brasil e logo se apaixonará por uma das garçonetes do local, a doce Carolina (Manuela do Monte). Além disso, há várias histórias com personagens adultos, porém simplificadas por ser uma novela infantil.
Montagem / Redação POP
Certo, mas onde entram a diretora Carmen e a Ernestina?
Pelo menos no começo da história não teremos a vilã Carmen (Giovanna Gold) como a diretora do orfanato, porém ela fará muitas maldades com a pobre Gabriela (Naiumi Goldoni). Já a Ernestina (Carla Fioroni) está garantida no Raio de Luz, mas a principal diferença da primeira versão será sobre o foco da personagem. A atual será mais cômica que vilanesca.
E as músicas? Quero “Coração com Buraquinhos” e “Remexe” para agora!
As músicas da atual versão de “Chiquititas” não são exatamente as mesmas da exibida em 1997. As mais famosas (como essas citadas na pergunta) com certeza farão parte, porém com clipes diferentes e coreografias novas (um alívio, nunca entendi aquele passo meio É o Tchan no refrão de “Coração com Buraquinhos). Também vão entrar novas músicas (uma delas já foi divulgada nos vídeos promocionais e fala sobre maquiagem) e canções clássicas de Caetano Veloso e Tom Jobim, assim como foi feito na trilha de “Carrossel”. Aliás, o responsável pelas duas é o mesmo: Arnaldo Saccomani, também conhecido por ser jurado do “Astros”.
Montagem / Redação POP
E os chiquititos já entram no começo?
Mais ou menos. Na novela original foi uma briga para autorizarem garotos no orfanato, mas dessa vez eles vão continuar como moradores de rua, porém visitando as meninas com frequência. E é numa dessas que sairá o primeiro flerte da novela, entre Mili e Mosca (Gabriel Santana).
Quem esse maldito pensa que é para furar os olhos da Vivi???
Como já foi dito, a novela será diferente, e nessa versão o Mosca terá uma personalidade mais namoradeira. Tirando isso, o resto se mantém igual: Mili funciona como a irmã mais velha, Vivi (Lívia Inhudes) será a vaidosa, Bia (Rayssa Chaddad) a arteira, Cris (Cinthia Cruz) a romântica, Pata (Julia Olliver) a revoltada, Tati (Gabriella Saraivah) a caçula e Ana (Giulia Garcia) a atrapalhada. Todas jovens, lindas e loucas para formar uma banda musical com as caçarolas e as colheronas.
Como ficou “Remexe”?

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