“Este tipo de estratégia não é de combate, mas sim de recuo na guerra” |
O caso do SBT é muito estranho. O SBT tirou do ar 8 programas de uma vez. Se alguém pensa que isto é estratégia de programação equivoca-se. Estratégia se faz com princípio de planejamento. E não se manda um apresentador de programa gravar chamadas para decidir tira-lo do ar após estas. Isto aconteceu com o “Astros” quando mandaram o André Vasco grava-las e no mesmo dia decidiram tirar o programa do ar. Isto não é estratégia mas sim arremedo de planejamento.
Quando você reduz os dias de um programa de 5 pra 1 está tentando reduzir brutalmente o custo do programa. A produção do programa vai ter seu custo reduzido em muito dinheiro e a apresentadora do programa ( Cristina Rocha ) que ganhava 5 dias de merchandising vai ganhar apenas 1. Este tipo de estratégia não é de combate, mas sim de recuo na guerra. Na quarta o SBT perdeu na média de ibope da TV Record de 9 a 6.
O que mais assusta é que ainda correm no mercado duas ações contra o Grupo Silvio Santos. Em uma delas a Caixa Econômica está pedindo uma indenização do Grupo Silvio Santos junto à Bolsa de Valores. Em outra ação que o GSS já perdeu no Brasil e está com recurso na Câmara Arbitral de Paris contra o Banco BTG, o Grupo Silvio Santos está sendo obrigado a assumir uma empresa ligada ao Banco Panamericano que tem um passivo muito grande.
Não existe gente dentro do Grupo Silvio Santos com perfil de enfrentamento de mercado que saiba resolver a equação das perdas ainda relativas ao banco e a estratégia necessária ao desenvolvimento do SBT na disputa do mercado publicitário e ao ibope frente aos adversários nos dias atuais.
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