A televisão não é feita só de investimentos, ela precisa de tentativas, precisa arriscar, atirar para cima e ver se cai urubu, perdiz ou disco voador. Foi o que Silvio fez neste domingo. Arriscou. Quando o vídeo da menina no elevador fez o maior sucesso ele falou sobre esta questão. Disse que tudo é sorte, como no caso do vídeo, bastou uma menina, ideia simples e pronto, esta feito o encaixe com o gosto do público.
Sílvio já investiu milhões em seriados obtendo baixo retorno, bastou uma novela como Carrossel e a média dia foi salva. Até na nossa vida é assim, a diferença é que um investimento milionário pode derrubar a empresa. Mas há um erro se o dono do baú desistir agora. O povo não teve tempo para se acostumar com os novos horários. Muitas pessoas ligaram para ver Sílvio às 22 horas e, dando de cara com Cabrini, sendo público diferente, saiu do canal. Assim como as pessoas que gostam do jornalista, nem lembraram do SBT no domingo à noite. Simples falta de costume.
Retroceder tão rapidamente seria como beber o jarro de água para precaver a sede da semana inteira, pura falta de sensibilidade. Se mudou, assuma todas as características do ato, sendo uma delas a diminuição de público até o mercado se realinhar. Não foi uma alteração de Sílvio para Gugu, os quais tem o mesmo tipo de público, foi para jornalismo sério.
Já vimos o SBT dando este tipo de tropeço há algum tempo, quando sua grade causava enjoo em seu público devido a constantes alterações. Por sorte da Globo e da Record, o SBT é autofágico.
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