Ao falar sobre o adolescente vítima de “justiceiros” no Rio de Janeiro, a jornalista Rachel Sheherazade fez um de seus discursos mais polêmicos no dia 4 de fevereiro. O jovem foi espancado e preso nu pelo pescoço a um poste com uma trava de bicicleta.
“Aos defensores dos direitos humanos, que se apiedaram do marginalzinho preso ao poste, eu lanço uma campanha: faça um favor ao Brasil, adote um bandido”, encerrou o comentário. Em entrevista à Revista da TV, do jornal O Globo, Sheherazade disse que não teme ser processada ou investigada por seus comentários na bancada do “SBT Brasil”.
“Esse burburinho não passa de jogo político. Qualquer um pode te acusar de qualquer coisa. Quero ver provar. Terei sempre o apoio da empresa onde trabalho, pois sou parte dela, represento o jornalismo do SBT. Ah, e não temo ser processada. Trabalhei durante 17 anos no Poder Judiciário, conheço bem a Justiça, e é claro que terei meu direito ao contraditório. Quem age corretamente não teme os rigores da lei. Esse é o meu caso. As ameaças de processo não passam de tentativa de intimidação ao meu trabalho, à minha liberdade de expressão, garantia, aliás, expressa na Constituição Federal“, afirmou Rachel.
Ainda à publicação, ela disse prezar pela ética e ter consciência do seu papel social como jornalista. “Sou uma profissional que preza pela ética e sou consciente do meu papel social. Por me posicionar diante dos fatos, acabo passando a imagem de uma pessoa transparente, confiável. Meu público me conhece. Não sou uma “maria-vai-com-as-outras”, explicou.
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