Não existe fora de moda, existe péssima formação, linha torta. Na hora errada, contado na forma errada e produzida também de forma equivocada. Assim são muitos programas da TV aberta.
Muitas coisas são jogadas nos ventiladores, outras tiradas o sal, ou temperadas com temperos malucos até o extremo.
A criatividade perde pra pressão, pro exagero e falta de conhecimento.
A exploração aplica goleada, infelizmente, na equação do planejamento e qualidade.
A oração que televisão é tradição, não é prevenção, é lei. Que deveria andar sempre em vigor, no bolso.
O público não esnoba coisas velhas, o público rejeita, é o que é feito com maneirismo do comodismo.
Aqueles que se mantém fiel á uma só tinta, esquecendo das outras paredes.
É ai, que entramos, no “Máquina da Fama”, que veio com uma proposta comum e uma vontade cada vez incomum de fazer coisa boa, com diferencial e capricho, sem apelar, gritar, apenas deixar de queixo caído, boca aberta, quem assiste.
Com uma engenharia, um cenário, uma apresentação, convidados talentosos, direção atenta, um roteiro bem numerado, circulado, o quadro final, dificilmente sairia negativo.
Surpreender virou refeição.
Emocionar, ficou gostoso, leve, prazeroso…
Uma boa sobremesa.
A aproximação virou competição.
Deixando a música como espetáculo.
Cantar virou arrepio e memória.
Como Patrícia se tornou importante na apresentação.
Ainda podemos, sim, assistir uma boa apresentação em família na televisão. Sem conflitos familiares. A engenharia bem estruturada e planejada, salvaria e mudaria muita coisa numa grade carente do SBT. Uma emissora que tem uma boa cozinha , mas com pratos não correspondentes a qualidade dos seus cozinheiros.
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