quinta-feira, 3 de abril de 2014

“Máquina da Fama” faz gol de craque, com vários dribles de arte

"Emocionar, ficou gostoso, leve, prazeroso..."
Não existe fora de moda, existe péssima formação, linha torta. Na hora errada, contado na forma errada e produzida também de forma equivocada. Assim são muitos programas da TV aberta.
Muitas coisas são jogadas nos ventiladores, outras tiradas o sal, ou temperadas com temperos malucos até o extremo.
A criatividade perde pra pressão, pro exagero e falta de conhecimento.
A exploração aplica goleada, infelizmente, na equação do planejamento e qualidade.
A oração que televisão é tradição, não é prevenção, é lei. Que deveria andar sempre em vigor, no bolso.
O público não esnoba coisas velhas, o público rejeita, é o que é feito com maneirismo do comodismo.
Aqueles que se mantém fiel á uma só tinta, esquecendo das outras paredes.
É ai, que entramos, no “Máquina da Fama”, que veio com uma proposta comum e uma vontade cada vez incomum de fazer coisa boa, com diferencial e capricho, sem apelar, gritar, apenas deixar de queixo caído, boca aberta, quem assiste.
Com uma engenharia, um cenário, uma apresentação, convidados talentosos, direção atenta, um roteiro bem numerado, circulado, o quadro final, dificilmente sairia negativo.
Surpreender virou refeição.
Emocionar, ficou gostoso, leve, prazeroso…
Uma boa sobremesa.
A aproximação virou competição.
Deixando a música como espetáculo.
Cantar virou arrepio e memória.
Como Patrícia se tornou importante na apresentação.
Ainda podemos, sim, assistir uma boa apresentação em família na televisão. Sem conflitos familiares. A engenharia bem estruturada e planejada, salvaria e mudaria muita coisa numa grade carente do SBT. Uma emissora que tem uma boa cozinha , mas com pratos não correspondentes a qualidade dos seus cozinheiros.

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