domingo, 12 de janeiro de 2014

Rachel Sheherazade completa 1000 dias a frente do SBT Brasil

 
Ela não tem medo de polemizar. Quanto o assunto está em destaque na mídia, ela dá a sua opinião, sempre muito incisiva. Rachel Sheherazade, de 40 anos, é âncora do SBT Brasil desde maio de 2011 e concedeu longa entrevista à jornalista Mônica Bergamo neste domingo, para a Folha de São Paulo, para comemorar seus 1000 dias como âncora do SBT. Veja principais trechos:

Convite para trabalhar no SBT: "Achei que fosse trote. (...) Vim desconfiando que seria um convite. Nunca quis sair da minha cidade, não preciso sair da minha região para me realizar".

Marido acompanhá-la para São Paulo: "Foi uma prova de fogo. O homem nordestino pode ser muito machista. Olhamos o que é melhor para a família. (...) "Eu tenho muito medo. Sou meio neurótica com violência urbana, mais ainda depois de começar a fazer bancada, noticiar tudo o que há de ruim" [segundo a reportagem Rachel Sheherazade recebe cerca de R$ 150 mil por mês no SBT].

Aproximação da linha de direita: "Eu era de esquerda. Pintei a cara para o Collor sair. Votei no Lula até ele ser eleito. Me decepcionei com o PT. Com a minha maturidade, passei a ter posicionamentos mais de direita do que de esquerda". [Rachel complementa dizendo que hoje vota em pessoas e não em partidos].

A defesa de Reinaldo Azevedo, da Veja: "Ele é um fofo! Me defendeu na história do Lula". [Lula disse que uma jornalista de 20 e poucos anos fazia críticas sem embasamento].

Marco Feliciano: "Ele sofre perseguição religiosa". [Rachel fez comentário polêmico defendendo o direito de Marco Feliciano expressar suas ideias, dentre elas a cura gay].

Importância da fé: "A fé é 100% importante. Não teria resistido às dificuldades que encontrei aqui se não fosse pela fé" [A jornalista é evangélica desde os 23 anos, quando foi batizada na Igreja Batista].

Preconceito: "Ainda há um preconceito forte [sobre ser nordestina] e uma redação que te olhavam de banda por ter chegado pelas mãos do dono".

O porquê de não improvisar nos comentários: "A gente faz ao vivo, cada segundo conta. Precisa treinar para encaixar a fala em 45 segundos".

Afastamento da Internet: "Foi ela que me trouxe aqui, mas comentários e ofensas estavam me deprimindo" [Citando a polêmica com o filósofo Paulo Ghiraldelli, que postou nas redes sociais: 'Meus votos para 2014: que a Rachel Sherazedo seja estuprada']

Com contrato até 2015 no SBT, Rachel disse também na entrevista que está feliz, por enquanto. Mas declara que não pretende continuar no jornalismo para sempre.

O certo é que Rachel Sheherazade está completando 1001 noites a frente do SBT Brasil. Data simbólica para um sobrenome que veio de uma paixão pela personagem árabe após ouvir as histórias da avó paterna. "Ela [Sherazade, das histórias da literatura], no fim, é igual à gente, tem que segurar a audiência", finaliza Rachel.

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