Crítica: Falta humorísticos na programação do SBT
Nos primórdios do SBT – ainda como TVS – o humor era uma dos grandes setores que sustentavam a grade de programação.
Em seu primeiro ano como rede nacional, em 1981, quatro programas faziam parte da programação: os esquecidos Agora Show Eu, cada semana com um humorista, a sitcom Pensão da Inocência, e os mais bem sucedidos Reapertura e "Alegria (81, 82, 83)". Teve também em 1982 "As Secretárias", em que um dos integrantes do elenco era Sérgio Mallandro e "Feira do Riso".
Sobre Reapertura e Alegria, o elenco de humoristas era de craques: Rogério Cardoso, Olney Cazarré, Geraldo Alves, Maria Tereza, Zilda Cardoso, Rony Cócegas. Os programas fizeram tanto sucesso que, repentinamente, a Globo teria resolvido contratar o elenco inteiro dos programas. Poucos ficaram, o que resultou no fim de ambos. O SBT ainda tentou amenizar a situação, produzindo o TV Total (1983/84) e o Show Riso (1984), mas sem o mesmo êxito.
Na década de 90, veio a Escolinha do Golias, com Ronald Golias, Carlos Alberto de Nóbrega, Nair Bello, Consuello Leandro e outros no elenco. O programa foi um sucesso, teve 3 grandes temporadas e ficou 7 anos na telinha, saindo do ar em decorrência de uma ordem judicial em que a Rede Globo alegou que a Escolinha do Golias plagiava a Escolinha do Professor Raimundo.
Dois anos depois, em 1999, foi a vez de Gorete Milagres(Filomena) fazer sucesso com o bordão "Ô Coitado", em um sitcom que levava esse bordão como título. O roteiro era simples, mas eficiente: as peripécias de uma empregada doméstica, que veio do interior para trabalhar em São Paulo, na casa de Sr. Steve (Moacyr Franco), e apesar de não receber salário, continuou a trabalhar para ele.
Na década seguinte, em 2004 precisamente, veio mais um grande sucesso: Meu Cunhado, em uma ideia do Silvio Santos em fazer a versão brasileira de Mi Cuñado. Nesse sitcom, Ronald Golias resgatou um dos seus personagens mais famosos:o Bronco. Em uma recente entrevista com Moacyr Franco, ele declarou que mexia no texto, para deixá-lo melhor e mais abrasileirado. Ficou no ar até 2006.
Um ano depois, em 2007, após uma terrível crise de audiência do SBT, perdendo cada dia o posto da vice-liderança para a Record, a emissora lançou uma campanha com o nome de “Arrancada da Vitória”, estreando vários novos programas. O único, porém, que obteve relativo êxito, foi o Sem Controle, humorístico que satirizava a vida com situações do dia-a-dia de diversos tipos de pessoas e mostrava esquetes de situações diferentes a cada edição, apelando para sensualidade.
Após o Sem Controle, o SBT não investiu mais em programas de humor, mantendo na grade apenas A Praça é Nossa, que este ano completa 25 anos e por sinal é uma das maiores audiências da casa. De acordo com o jornal O Globo, o público da Praça é formado por 55% da classe C, nova queridinha do mercado publicitário.
Algumas tentativas de trazer o Pânico na TV não deram certo e recentemente quase saiu do papel o Circo Eletrônico, uma promessa de humorístico nos moldes do Pânico e do CQC. Não se sabe os motivos exatos do cancelamento do programa, apesar de algumas fontes revelarem que foi por conta da produção não achar um apresentador ideal para comandá-lo. Enquanto isso, dentre as opções da TV aberta, o Pânico perdeu a audiência depois que foi pra Band, o CQC continua do mesmo jeito, Legendários virou um programa de auditório e conquista audiência por falta de concorrência e o Zorra Total continua cada vez pior.
Diante das boas tentativas ao logo da história e da falta de programas humorísticos de qualidade atualmente, não seria a hora do SBT investir e colocar mais humor na programação?
Em seu primeiro ano como rede nacional, em 1981, quatro programas faziam parte da programação: os esquecidos Agora Show Eu, cada semana com um humorista, a sitcom Pensão da Inocência, e os mais bem sucedidos Reapertura e "Alegria (81, 82, 83)". Teve também em 1982 "As Secretárias", em que um dos integrantes do elenco era Sérgio Mallandro e "Feira do Riso".
Sobre Reapertura e Alegria, o elenco de humoristas era de craques: Rogério Cardoso, Olney Cazarré, Geraldo Alves, Maria Tereza, Zilda Cardoso, Rony Cócegas. Os programas fizeram tanto sucesso que, repentinamente, a Globo teria resolvido contratar o elenco inteiro dos programas. Poucos ficaram, o que resultou no fim de ambos. O SBT ainda tentou amenizar a situação, produzindo o TV Total (1983/84) e o Show Riso (1984), mas sem o mesmo êxito.
Na década de 90, veio a Escolinha do Golias, com Ronald Golias, Carlos Alberto de Nóbrega, Nair Bello, Consuello Leandro e outros no elenco. O programa foi um sucesso, teve 3 grandes temporadas e ficou 7 anos na telinha, saindo do ar em decorrência de uma ordem judicial em que a Rede Globo alegou que a Escolinha do Golias plagiava a Escolinha do Professor Raimundo.
Dois anos depois, em 1999, foi a vez de Gorete Milagres(Filomena) fazer sucesso com o bordão "Ô Coitado", em um sitcom que levava esse bordão como título. O roteiro era simples, mas eficiente: as peripécias de uma empregada doméstica, que veio do interior para trabalhar em São Paulo, na casa de Sr. Steve (Moacyr Franco), e apesar de não receber salário, continuou a trabalhar para ele.
Na década seguinte, em 2004 precisamente, veio mais um grande sucesso: Meu Cunhado, em uma ideia do Silvio Santos em fazer a versão brasileira de Mi Cuñado. Nesse sitcom, Ronald Golias resgatou um dos seus personagens mais famosos:o Bronco. Em uma recente entrevista com Moacyr Franco, ele declarou que mexia no texto, para deixá-lo melhor e mais abrasileirado. Ficou no ar até 2006.
Um ano depois, em 2007, após uma terrível crise de audiência do SBT, perdendo cada dia o posto da vice-liderança para a Record, a emissora lançou uma campanha com o nome de “Arrancada da Vitória”, estreando vários novos programas. O único, porém, que obteve relativo êxito, foi o Sem Controle, humorístico que satirizava a vida com situações do dia-a-dia de diversos tipos de pessoas e mostrava esquetes de situações diferentes a cada edição, apelando para sensualidade.
Após o Sem Controle, o SBT não investiu mais em programas de humor, mantendo na grade apenas A Praça é Nossa, que este ano completa 25 anos e por sinal é uma das maiores audiências da casa. De acordo com o jornal O Globo, o público da Praça é formado por 55% da classe C, nova queridinha do mercado publicitário.
Algumas tentativas de trazer o Pânico na TV não deram certo e recentemente quase saiu do papel o Circo Eletrônico, uma promessa de humorístico nos moldes do Pânico e do CQC. Não se sabe os motivos exatos do cancelamento do programa, apesar de algumas fontes revelarem que foi por conta da produção não achar um apresentador ideal para comandá-lo. Enquanto isso, dentre as opções da TV aberta, o Pânico perdeu a audiência depois que foi pra Band, o CQC continua do mesmo jeito, Legendários virou um programa de auditório e conquista audiência por falta de concorrência e o Zorra Total continua cada vez pior.
Diante das boas tentativas ao logo da história e da falta de programas humorísticos de qualidade atualmente, não seria a hora do SBT investir e colocar mais humor na programação?
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