Elas voltaram. Há uma semana, as meninas do orfanato Raio de Luz brincam, choram, brigam, remexem e aprontam na nova versão de "Chiquititas", exibida no SBT de segunda a sexta-feira, às 20h30.
Adaptada pela mulher de Silvio Santos, Íris Abravanel, a novela reconta a história das órfãs que fizeram sucesso em 1997, quando a trama foi ao ar no Brasil pela primeira vez (durou até 2001).
Boa parte do público infantil não chegou a conhecer as chiquititas da década de 1990. É o caso das amigas Bruna Muro, Heloísa Sartor Dau e Gabriela Takeushi, que têm 12 anos. Curiosas, as três se reuniram para assistir e trocar impressões sobre o primeiro capítulo da sucessora do remake de "Carrossel", também escrito por Íris.
"Acho que vou gostar bastante da novela, pois mostra a amizade das meninas. Elas se consideram irmãs", diz Gabriela. "Uma protege a outra", completa Heloísa. "É uma história diferente, em um orfanato, coisa que as crianças não estão acostumadas a ver", opina Bruna.
As garotas usaram o YouTube para saber como eram as chiquititas de 1997, mas preferiram as da nova geração: "São mais alegres e coloridas agora", concordam.
IGUAL, MAS NEM TANTO
Em 1997, quando a novela foi exibida no Brasil pela primeira vez, todas as filmagens eram realizadas em Buenos Aires, na Argentina. O elenco, formado por atores brasileiros, tiveram que morar lá durante as gravações.
A versão atual de "Chiquititas" é filmada em uma cidade cenográfica construída no SBT e em algumas locações externas. O elenco mirim precisa conciliar os estudos com seis horas de gravações diárias, que sempre acontecem na parte da tarde.
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