Nem todos do SBT aprovam remake de "Chiquititas", diz colunista

Basta fazer as contas para constatar que, de segunda a sexta, 9 horas e 35 minutos da grade são destinados às crianças e adolescentes com resultados interessantes para a emissora. “Carrossel Animado” talvez seja o que tenha mais dificuldades porque concorre com os noticiários policialescos, mas “Bom dia & Cia” garante a vice-liderança pela manhã, isso quando não passa o “Encontro com Fátima Bernardes”. No período da tarde, as séries “As Visões de Raven”, “Arnold” e “Eu, a Patroa e as Crianças” atendem dos mais novos aos jovens e a reprise de “Gotinha de Amor” incomoda o “Programa da Tarde”. Já o “Chaves” funciona bem com as crianças e ainda atrai um adulto saudosista que na infância acompanhou o seriado mexicano. O grande sucesso é “Carrossel”, que consegue abrir uma vantagem de até 10 pontos em relação à Record. Não olhar para tudo isso é esquecer um importante patrimônio.
É claro que uma emissora de televisão não vive apenas de crianças e jovens e precisa atender a todas as faixas de idade. Portanto, resta aos executivos do SBT criar as condições para um segundo horário de novelas voltado para os adultos, mas dentro do que o telespectador da emissora quer assistir. É fundamental não viajar demais na criação dos enredos para os folhetins. Também é preciso manter uma linha de shows forte e apostar em atrações com a cara da emissora. Para isso, Daniela Beyruti tem bons profissionais ao lado.
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